Embora a economia japonesa tenha se expandido 1,5 por cento no trimestre anterior, recuperando-se da recessão provocada pelo terremoto de março e uma subsequente crise nuclear, a atividade no país deve desacelerar fortemente entre outubro e dezembro.
Fortes enchentes na Tailândia, uma grande base manufatureira para muitos exportadores japoneses, devem se somar aos problemas decorrentes dos efeitos da turbulência global enfrentados pela terceira maior economia do mundo.
As exportações caíram 3,7 por cento no mês passado ante um ano antes, bem mais que a queda de 0,3 por cento prevista por economias. Os dados vieram após o alerta do banco central de que as preocupações de dívida dos governos na Europa já estão abatendo o Japão e as economias emergentes.
A queda nas exportações em outubro se segue a uma alta de 2,3 por cento em setembro e foi a maior queda desde maio, quando as vendas externas despencaram 10,3 por cento, devido à força do iene.
"A desaceleração global vinda da crise de dívida da Europa, a fraca demanda relacionada a TI (tecnologia da informação) e a alta do iene, que orienta a produção, estão entre os fatores por trás do declínio", disse uma autoridade do ministério de Finanças.
Ele acrescentou que o impacto das enchetes na Tailândia pode golpear ainda mais as exportações do Japão nos próximos meses.
As exportações à Tailândia caíram 5,1 por cento, primeira queda anual em três meses.
Fonte: http://economia.estadao.com.br
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